Sobre o Centro SP
Chama-se comumente Zona Central de São Paulo à região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os bairros e distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci,Consolação, Higienópolis (bairro), Aclimação (bairro), Brás (bairro), Liberdade, República, Sé e Santa Cecília.
Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura da cidade em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros e Vila Mariana, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central.
Limites
Oficialmente, a zona central, ou Centro SP, é delimitada pelos distritos da Subprefeitura da Sé com o ponto central sendo o Marco Zero de São Paulo, um monumento geográfico localizado na Praça da Sé, zona central da cidade de São Paulo.. No entanto, a percepção social daquilo que se chama "centro de São Paulo" varia e eventualmente inclui outras áreas da cidade. Até a criação da subprefeitura da Sé, a noção de "centro" equivalia à região da antiga Administração Regional da Sé, que também incluía os distritos do Brás e doPari - atualmente englobados pela Subprefeitura da Mooca -, interpretação que também é encontrada atualmente.
A noção de "área central de São Paulo", porém, é mais ampla a depender do estudo que é feito a respeito da região e pode incluir pontos como os centros financeiros da Avenida Paulista e da Avenida Berrini. Para Villaça, chama-se de "área de concentração das camadas de alta renda" a região da cidade que engloba todas as centralidades que são historicamente chamadas de "centro" e cujas imagens são de tempos em tempos ideologicamente associadas à própria imagem da cidade. Esta região, que poderia ser entendida como o centro metropolitano de São Paulo, também é chamada de "vetor sudoeste" e concentra a maior parte da renda, dos empregos e da atuação do Estado na cidade de São Paulo.
Características sociais
A população total da subprefeitura da Sé, segundo o censo de 2000, é 374.002 habitantes, com renda média de R$ 2.335,54, sendo a região administrativa menos populosa da cidade, ainda que seja aquela com a maior oferta de equipamentos públicos e empregos. Segundo dados do IBGE e da fundação SEADE a cada ano o Centro SP apresenta uma taxa negativa de crescimento demográfico que chega a -5% ao ano. Esse fator contribuiu com aquilo que se convencionou chamar de degradação da região que, pois segundo alguns especialistas em estudos urbanos, com o afastamento das elites paulistanas das áreas centrais, ocorre juntamente o afastamento da zeladoria pública, levando a uma sensação de abandono.
Apesar de apresentar uma renda da média superior a de outras regiões do município, o centro SP possui uma grande quantidade de moradores de rua e bolsões de pobreza, como a região da Cracolândia (a qual tem sido recentemente alvo de um processo de "revitalização" por parte da prefeitura, o qual é acusado por especialistas de tentar promover "higienização social" e a gentrificação).
É ponto de entroncamento das vias principais da cidade, e também a região mais bem servida de transporte público na cidade, sendo atendida por todas as linhas de metrô, com exceção da Linha 5. É também a sede de algumas das principais instituições de ensino superior da cidade, como a Universidade Mackenzie, a Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e unidades da Universidade de São Paulo, como a Faculdade de Direito, o Centro Universitário MariAntonia e a sede dos cursos de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
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